sábado, 2 de julho de 2011

Ex-presidente Itamar Franco morre em São Paulo aos 81 anos


Morreu neste sábado, em São Paulo, o ex-presidente da República Itamar Franco. Aos 81 anos, o político cumpria mandato até janeiro de 2019 no Senado Federal. Antes prefeito de Juiz de Fora (MG) e senador em três oportunidades, Itamar Franco chegou à Presidência após a renúncia de Fernando Collor de Mello, em 1992. Após deixar o Planalto, foi governador de Minas Gerais. Itamar foi diagnosticado com leucemia em maio e, durante o tratamento, contraiu uma pneumonia, que se agravou.

Filho de Augusto César Stiebler Franco e Itália Cautiero Franco, Itamar Augusto Cautiero Franco nasceu a bordo de um navio em 28 de junho de 1930. O pai de Itamar havia morrido meses antes de seu nascimento e sua mãe registrou o filho em Salvador (BA), onde morava um tio. A família era de Juiz de Fora e ele se mudou para Minas Gerais com poucos meses. No município, cresceu e se formou em Engenharia Civil em 1954. Foi durante o curso que iniciou sua vida pública, participando da política estudantil.

Ainda na década de 50, se filiou ao PTB e tentou se eleger vereador e, depois, vice-prefeito em Juiz de Fora. Com o golpe militar em 1964 e a instalação de um regime de bipartidarismo, Itamar migrou para o MDB, sigla pela qual conquistou seu primeiro mandato eletivo, na prefeitura de Juiz de Fora, em 1967. No pleito de 1972, foi reeleito, mas deixou o cargo um ano depois para concorrer, com sucesso, a uma vaga no Senado - sendo reeleito em 1982, já no sucessor do MDB, o PMDB. Em 1986, sem apoio para ser candidato ao governo mineiro em seu partido, se filiou ao PL, mas foi derrotado por Newton Cardoso, candidato de sua ex-agremiação.

Com a derrota, Itamar voltou ao Senado para cumprir o restante de seu mandato, que ia até 1990. No período, participou da Assembleia Nacional Constituinte e das campanhas para a volta das eleições diretas. Em 1989, trocou novamente de sigla e foi para o desconhecido Partido da Reconstrução Nacional (PRN), para ser candidato à vice na chapa de Fernando Collor de Mello, que saiu vencedora.

De vice a chefe da nação
Na vice-presidência, Itamar criticou atos de Collor, como os processos de privatizações, mas se manteve discreto. Com o surgimento das denúncias de corrupção contra o governo e o início da campanha pelo impeachment do presidente, a figura pacata de Itamar ganhou espaço.

Em setembro de 1992, quando a Câmara decidiu autorizar a abertura do processo contra Collor, Itamar assumiu a vaga interinamente. Três meses depois, o presidente renunciou ao cargo e o mineiro foi conduzido à Presidência, sem uma posse formal.

Na Presidência da República
Itamar Franco assumiu o País com uma inflação de 1.100%, que chegaria a 6.000% no ano seguinte. Em meio à crise, o presidente trocou o comando do Ministério da Fazenda diversas vezes, até que Fernando Henrique Cardoso, então ministro das Relações Exteriores, assumiu a pasta com um projeto para a implantação do Plano Real.

Com o plano, era criada uma unidade real de valor (URV) para todos os produtos, desvinculada da moeda vigente na época, o Cruzeiro Real. Cada URV correspondia a US$ 1. O modelo conseguiu atrair capitais estrangeiros e foi exitoso no combate à inflação em um curto período. Apesar de ousada, a medida estabilizou a economia brasileira.

Com o sucesso do real, Itamar elegeu Fernando Henrique Cardoso seu sucessor em 1995 e deixou o Palácio do Planalto com altos índices de aprovação. No período até a eleição seguinte, Itamar foi embaixador em Portugal e na Organização dos Estados Americanos (OEA), nos Estados Unidos.

No início de 2011, Itamar Franco foi entrevistado em uma série do canal Globonews com ex-presidentes da República. Na ocasião, ele afirmou que seus feitos durante o governo não eram lembrados pelos críticos na atualidade. "Esqueceu-se e, aliás, se esquece, de que eu entreguei o País democraticamente. Ninguém fala, ninguém fala. Só falam de mim 'é o cabelo (caracterizado por um topete), é o não sei o que, é o Carnaval', essas bobagens. Mas esqueceram que eu fiz uma reunião logo de início, no Alvorada, com todos os presidentes dos partidos e fiz a seguinte proposta, a todos: 'olha, eu assumi o governo pela Constituição e pela vontade de Deus, mas estou disposto, se os senhores entenderem, eu estou pronto a convocar as eleições'".

No Carnaval de 1994, Itamar foi fotografado ao lado da modelo Lílian Ramos em um camarote na Marques de Sapucaí, no Rio de Janeiro, após ela desfilar por uma agremiação. A polêmica ficou por conta de a modelo estar só de camiseta e sem calcinha, detalhe evidenciado pelo ângulo das imagens.

O governo em Minas Gerais
Após sair do governo, Itamar se tornou um crítico da política de Fernando Henrique Cardoso. Em entrevista à Globonews, ele destacou como uma das principais críticas a reeleição, estabelecida no Brasil após a Constituição ser alterada no governo FHC. "Jamais ele disse que seria candidato à reeleição. Eu considero até hoje um grande mal, quebrou a ordem constitucional brasileira. Na reeleição, você não distingue se é presidente, se é candidato", afirmou. Além disso, ele afirmou que, logo após deixar Brasília, ficou incomodado com o fato de o real ser associado apenas a FHC, e não ao seu mandato. "Se ele quiser ficar com o Plano Real para ele, ele fica", afirmou.

Ao retornar ao Brasil e ao PMDB, o político tentou se lançar candidato à Presidência para as eleições de 1998, mas encontrou resistência no partido, que apoiaria a reeleição do tucano FHC. Decidiu, então, tentar o governo de Minas Gerais, e foi bem sucedido.

O início do governo foi turbulento. No primeiro dia, Itamar decretou a moratória para renegociar a dívida do Estado, gerando uma crise com a presidência do Banco Central. A suspensão do pagamento da dívida durou pouco mais de um ano e gerou retaliação por parte do governo federal, que suspendeu repasses como o do Fundo de Participação dos Municípios.

Outros episódios que marcaram o governo Itamar em Minas foram a retomada, por meio judicial, do controle acionário da estatal elétrica Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), parcialmente vendida no governo anterior, de Eduardo Azeredo (PSDB), e a reação de Itamar após a intenção do governo federal de privatizar a estatal Furnas, projeto que não foi levado adiante. Após a eleição de 2002, na qual apoiou Aécio Neves (PSDB) para ser seu sucessor, Itamar foi nomeado embaixador brasileiro na Itália.

A volta ao Senado
De volta ao Brasil após deixar a embaixada na Europa, Itamar tentou se candidatar a presidente pelo PMDB em 2006, mas desistiu para retornar ao Senado Federal. Acabou perdendo a indicação do partido para Hélio Costa. Em 2007, ele assumiu a presidência do Conselho do Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais.

Em 2009, sinalizando intenção de disputar a sucessão presidencial no ano seguinte, Itamar Franco se filiou ao PPS e declarou seu apoio a Aécio. No discurso de filiação, ele ainda criticou o presidente Lula e o PT. Mais tarde, Aécio e Itamar anunciaram suas candidaturas ao Senado e foram eleitos, derrotando o petista Fernando Pimentel.

Ao voltar a Brasília, Itamar passou a integrar a comissão da reforma política da Casa e defendeu o fim do voto obrigatório e a reeleição. Ele também defendeu um veto à possibilidade de retorno de um político que cumpriu dois mandatos no Planalto. "Quem já foi presidente duas vezes não poderia concorrer mais. Vamos dar oportunidade a outras pessoas. O cidadão fica oito anos no poder e quer voltar?", disse.

A descoberta da leucemia
Em 25 de maio de 2011, Itamar Franco anunciou que um exame de rotina o diagnosticou com leucemia em estágio inicial. Ele se licenciou do Senado por 30 dias e se internou no Centro de Hematologia e Oncologia do hospital Albert Einstein, em São Paulo.



FONTE: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5150119-EI7896,00-Expresidente+Itamar+Franco+morre+em+Sao+Paulo+aos+anos.html

Acordo entre governo e sindicato põe fim à greve dos professores


Acordo entre governo e sindicato põe fim à greve dos professores

Após 34 dias de greve, os professores estaduais decidiram colocar ponto final ao movimento, a partir da assinatura de um acordo firmado entre o sindicato da categoria e governo do Estado.

A assinatura ocorreu no gabinete da Procuradoria Geral do Estado (Prog) com a presença do Secretário de Estado da Educação interino, José Maria Lobato e diretores do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap).

O presidente do sindicato reconheceu o empenho do governador em querer resolver o problema, e por isso os encontros sempre demonstraram harmonia até que houve entendimento e conclusão para por fim ao movimento de greve.

O sindicalista ressalta ainda que a partir de agora, a entidade vai trabalhar junto a Secretaria de Educação para promover a reorganização do calendário escolar. Rui Valdo garantiu que a partir desta quarta-feira, 22, os professores retornam as escolas para suas atividades normais.

O secretário interino da Seed, José Maria Lobato, comemorou a assinatura do acordo e fim da greve, conclamando aos estudantes para voltarem às salas de aula nesta quarta-feira, 22.

Segundo ele, o mais difícil nesta negociação foi vencer algumas intransigências do sindicato, mas com a assinatura do governador Camilo Capiberibe ouve entendimento entre as partes com revogação do Artigo 3º da Lei 1540.

Para o secretário de Educação, o ano letivo foi prejudicado com a greve, mas que as alterações serão feitas apenas no final do ano com prorrogação das aulas para os meses de dezembro deste ano e janeiro de 2012.

O procurador geral do Estado, Márcio Figueira, ressaltou o avanço em vencer na rodada de negociação algumas exigências impostas pelos sindicalistas em determinados pontos durante as reuniões que pretendiam acabar com a paralisação.

De acordo com Márcio Figueira, o governo não tinha condições de arcar com o reajuste de 6,57% para a educação. Segundo ele, o mais importante foi garantir o direito dos estudantes em ter aulas.

Para firmar a assinatura do acordo, as exigências foram estudadas no documento que previa o ajuste, mas garante o que foi acertado ficou satisfatório para todas as partes, embora a categoria tivesse aberto mão de algumas exigências.

O acordo assinado entre GEA e o Sindicato da Categoria, prevê ainda, Pagamento referente à atualização dos valores de progressões e promoções a partir do mês de julho de 2011 e o parcelamento do retroativo em 24 vezes; os processos de promoção funcional não mais serão submetidos ao crivo da Procuradoria Geral do Estado do Amapá (PROG) sendo garantido os tramites anteriores. A categoria reclamava que ao passar pela Procuradoria esses processos se tornavam mais demorados, a partir de agora as progressões da categoria terão maior celeridade.

A partir desse acordo o SINSEPEAP passará a participar da elaboração da portaria da SEED que regulamentará os processos internos de devolução de educadores. Assim, como a categoria foi convidada a se fazer presente em todas as ações da Secretaria com mais frequência, e assim contribuir para um processo de educação democrática desse Estado.

Haverá ainda, o corte de um padrão na base da tabela salarial para outubro de 2011, mesmo com os 3% já garantidos pelo Governo do Estado.

Da Redação
Agência Amapá

sábado, 28 de maio de 2011

FIQUE POR DENTRO - MARÇO-ABRIL

Por F. LOPES*

PROMOTORA DE JUSTIÇA DE LARANJAL FAZ RECOMENDAÇÃO
Na hora: a Promotora de Justiça da Infância e da Juventude de Laranjal do Jari, Dra. Fábia Nilci enviou uma recomendação às escolas do município laranjalense contendo as medidas que os diretores, pedagogos e professores devem tomar mediante as indisciplinas, atos infracionais e crimes cometidos pelos alunos. O procedimento tomada pela Promotora é uma prevenção contra os problemas ocorridos no âmbito escolar e que na maioria das vezes os profissionais da educação não sabem como resolvê-los adequadamente. O documento explica, por exemplo, o que é indisciplina escolar e o que ato infracional.

ENDIVIDAMENTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Grande parte dos servidores do Estado do Amapá e de Laranjal do Jari está com os seus salários comprometidos em mais de 30%. Estranhamente, há casos de funcionários da PMLJ que estão com 100% dos seus salários comprometidos. O RH da Prefeitura de Laranjal precisa rever a concessões de financiamentos e empréstimos, pois um servidor que não tem saldo positivo no seu contracheque dificilmente terá condições de prestar seus serviços a contento. No final das contas quem perde é a população. Enquanto isso os bancos e instituições financeiras fazem festa com os juros!

ENDIVIDAMENTO 2
Enquanto os servidores se atolam em dívidas, o SISPUMLAJ (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de L. do Jari) continua tendo no VALE-COMPRAS o seu carro-chefe. O VALE do SISPUMLAJ tornou-se a segunda moeda dentro do município, sendo aceita em vários estabelecimentos comerciais. Ao invés de contribuir para o endividamento, o sindicato poderia lutar ainda mais por melhorias dos trabalhadores junto à PMLJ ou buscar parcerias com outras instituições para que pudesse contemplar os associados com planos de saúde e outros benefícios. É apenas uma reflexão!

DINHEIRO VIVO
55% dos trabalhadores brasileiros recebem o salário em dinheiro vivo, ou seja, não precisam ter intermediações bancárias. Sorte dessa maioria que não é obrigada a pagar taxas absurdas nem pegar filas quilométricas em bancos!

MULTAS DO MEIO AMBIENTE NÃO SÃO PAGAS
Um dado superinteressante. Menos de 1% (exatamente 0,75%) das multas ambientais do IBAMA não são pagas. Segundo a revista Veja, a maioria é inócua porque aplicada a empresas que atuam na ilegalidadde ou não temem cair nessa situação.

MORTES DE MOTOQUEIROS AUMENTA 754%
Está explicado o porquê de o valor do Seguro Obrigatório de uma motocicleta ser três vezes maior que o de um automóvel. Somente na última década o número de mortes de motociclistas aumentou 754%. De cada 100 mil motoqueiros, 88 morrem no trânsito todos os anos. Laranjal do Jari e adjacências devem acompanhar essas estatísticas trágicas, entretanto reais.

TRAGÉDIA E DESASTRE APENAS NO DICIONÁRIO DE POLÍTICOS
Políticos adoram utilizar as palavras “tragédia” e “desastre” para conceituar as enchentes nas áreas baixas da cidade laranjalense. É certo que a subida do nível das águas causa prejuízos para quase todos, mas há gente torcendo para que as águas inundem cada vez mais. Na pior das tragédias sempre haverá alguém se beneficiando, infelizmente. O que ocorreu no Japão realmente foi um desastre, entretanto aquela população mostrou ao mundo como se comporta uma nação educada: sem roubos, sem saques, sem desespero, sem políticos tirando proveito da situação.

Uma década de opiniões, debates, erros e acertos, críticas e elogios...10 anos se foram no JVJ

Por F. LOPES*

Há exatos 10 anos eu começava a escrever colunas de opinião neste jornal. Quando a gente emite opinião sobre algum fato ou alguma coisa sempre terá uma parte dos receptores contente e outra descontente. Há também o risco, embora muito pequeno, de desagradar a todos os leitores. Eu, orgulhosamente, nunca consegui esse feito, pois para isso teria que ser um péssimo colunista, daqueles que são incoerentes, contraditórios e que mudam de opinião a cada parágrafo. Eu ainda não consegui mudar radicalmente de opinião nos últimos dez anos, quem sabe não mudarei nos próximos 20 ou 30! A minha dificuldade em mudar de posicionamento talvez consista no fato de que tenho pouco contato com políticos!
Esse é mais um aniversário que passa despercebido e nem faço questão de comemorá-lo. Até poderia usá-lo como pretexto para juntar os amigos em torno de uma mesa de bar para tomar algumas cervejas e aparecer na coluna social do jornal, entretanto, detesto subterfúgios.
A primeira vez que escrevi coluna de opinião foi em 1990, na Tribuna de Santa Maria. Estava na tenra idade na qual, dizem os estudiosos da mente humana, a pessoa ainda não tem uma personalidade totalmente formada, mas lá estava eu propagando as mesmas opiniões que emito nos dias atuais: fazendo críticas sobre políticos desonestos, deficiências na segurança pública, na saúde e na educação. O que mudou foi a forma como escrevo. É lógico que no ímpeto da juventude somos muito mais afoitos, radicais e intransigentes.
Durante esta década tive a oportunidade de abordar diversos temas. Já discorri sobre assuntos altamente polêmicos e outros menos intrigantes através dos quais me aproximei de leitores, fiz grandes amizades, conquistei admiradores e até alguns desafetos momentâneos. O fato é que nunca deixei de opinar sobre qualquer situação, por mais embaraçosa e complexa que pareça ser. Gostaria de aproveitar o ensejo para agradecer nominalmente aos vários leitores que acompanham assiduamente a minha coluna, mas correria um enorme risco de cometer uma grave injustiça.
Nesta semana o Supremo Tribunal Federal reconheceu por unanimidade a união gay, agora também conceituada como união homoafetiva. Na prática, o STF equiparou os relacionamentos heterossexuais aos homossexuais, viabilizando para os homossexuais direitos como pensão, aposentadoria, herança, adoção de filhos e plano de saúde. Já o casamento civil entre pessoas de mesmo sexo ainda é uma incógnita, visto que não foi apreciado pelo STF, entretanto é provável que o reconhecimento da união estável entre homossexuais seja o primeiro passo para que no futuro eles venham conquistar o direito a uma certidão de casamento. O casamento entre gays é um assunto que estremece os pilares das igrejas cristãs mais conservadoras, muito embora tenham que conviver com as denúncias de pedofilia dentro dos seus próprios muros.
Outros assuntos de grande repercussão foram a morte do terrorista Bin Laden e o massacre provocada pelo covarde Wellington Menezes, de 23 anos, numa escola do Realengo, no Rio de Janeiro. Mantendo a tradição contemporânea, os especialistas em comportamento humano esmeraram-se em buscar uma explicação para o absurdo. Parece que conseguiram: o jovem sanguinário teria sofrido bulling (palavra inglesa que significa uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos) na própria escola onde resolveu retornar para cometer a barbárie.
Com o massacre, o assunto bulling veio à tona, causando preocupação principalmente em professores e pais de alunos. Apesar de combatida pelos educadores, a depreciação entre os alunos através de apelidos e xingamentos é uma prática comum em todas as escolas brasileiras e difícil de ser erradicada porque foge do alcance dos professores, tendo raízes na educação familiar. O problema só será resolvido quando as famílias adotarem uma nova postura em relação a educação dos seus filhos já nos primeiros anos da criança e quando as autoridades e a sociedade civil organizada voltar a legitimar a autoridade do professor em sala de aula.
Por enquanto é só isso. Espero que estejamos juntos pelas próximas décadas. Veja mais artigos, colunas, poesias, frases e pensamentos em http://www.recantodasletras.com.br/autores/ivanlopes. Um cordial abraço!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

FIQUE POR DENTRO


Por F. LOPES*


WAGNER OLIVEIRA

A nomeação de Wagner Oliveira para ocupar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo – SEMMATUR foi uma das mais acertadas decisões da Prefeita Euricelia Cardoso, pois a habilidade e o desempenho profissional de Wagner é unanimidade em todos os locais onde tem prestado seus serviços. Se quiser continuar acertando, a gestora terá que fazer outras substituições, a começar pela Secretaria de Administração e Planejamento. Aliás, essa vaga poderá ser ocupada de forma merecida por Wagner Oliveira no futuro.

ANTÔNIO ENFERMEIRO

Com os ânimos exaltados, o vereador Antônio Enfermeiro aproveitou-se da oportunidade concedida por um programa de rádio local para criticar a prefeita Euricelia Cardoso (Laranjal do Jari) e na empolgação chegou a sugerir a gestora municipal que pedisse a própria demissão. Antônio Enfermeiro, que está longe de ser um habilidoso comunicador ou redator, chegou a se oferecer para redigir a carta de renúncia de Euricelia num ato de extremo narcisismo!

EURICELIA REBATEU
Diz o ditado popular: “Quem fala o que quer, ouve o que não quer”. Ao retornar ao município Euricelia usou dos microfones da rádio para rebater as críticas do vereador Antônio Enfermeiro. A gestora disse que existe uma diferença infinita entre os seus princípios morais e éticos e os do vereador. Euricelia definiu a sugestão de A. Enfermeiro, para que ela pedisse exoneração, como medíocre. A gestora disse que, pelo que observou nas palavras do vereador, ele levaria cerca de alguns meses para redigir a carta de renúncia!

O SALDO DO DOS ATAQUES

Ficou evidente que os insultos entre o vereador e a gestora municipal acabaram atingindo os objetivos do programa de rádio e enfraquecendo ainda mais as duas lideranças políticas. Também ficou explicitado o comportamento narcisista de ambos. De um lado, o vereador considerou-se inteligente e independente porque foi capaz de ser aprovado num concurso público do Estado/AP, e do outro a prefeita relembrou os seus triunfos, sendo inclusive a única reeleita na história laranjalense. Euricelia levou a melhor porque é mais expressiva e preparada politicamente, mas outra vez o município saiu perdendo.

A INSENSATA VINGANÇA

Os moradores do Vale do Jari não elegeram nenhum representante para o legislativo estadual e federal. Os deputados estaduais Manoel Mandi e Meire Serrão não conseguiram se reeleger. Alguns entendem que a derrota dos representantes da região foi uma manifestação dos eleitores contra a atuação apática dos candidatos do Jari. O fato é que mais uma vez os garimpeiros de votos que só aparecem na região às vésperas das eleições se deram bem e que pelos próximos 4 anos não teremos a quem reclamar. Estaremos órfãos de representantes legítimos!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Atraso no pagamento dos servidores é conseqüência da queda dos recursos do FPM de Laranjal, explica o Secretário de Finanças Paulo Jorge.

(IVAN LOPES)

Em entrevista a uma rádio local, o Secretário de Finanças do município de Laranjal do Jari, Paulo Jorge explicou que o adiamento nas datas dos pagamentos dos servidores municipais é conseqüência de uma crise financeira temporária enfrentada pela Prefeitura laranjalense causada pelas seguidas quedas na arrecadação do FPM (Fundo de Participação do Municipios) e até do FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização do Magistério). PJ informou ainda que a arrecadação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) que será feita a partir de setembro próximo junto aos moradores da cidade de Laranjal compensará as perdas sofridas pela PMLJ no momento. A estimativa é que a Secretaria de Finanças consiga arrecadar o montante de quase 500 mil reais referente ao ano em curso. O Secretário de Finanças também espera que o município arrecade quase 3 milhões de reais referentes aos últimos quatros anos do imposto. O imposto referente aos demais anos anteriores serão perdoados pelo município, pois o prazo para a cobrança prescrever é de 5 anos. Paulo Jorge também fez referência as especulações políticas e fez importantes esclarecimentos sobre a situação da Prefeitura de Laranjal do Jari. “O TCE fez auditorias na nossa administração e não encontrou nenhuma irregularidade. Que isso sirva de exemplo para os conselheiros do FUNDEB e para a Câmara Municipal”, declarou.

(MAIS INFORMAÇÕES NA PRÓXIMA EDIÇÃO DO JORNAL VALE DO JARI, EDIÇÃO DE AGOSTO DE 2010).

Análise dos programas eleitorais, feitas pelo publicitário Diniz Sena, em seu blog.

Análise dos programas eleitorais, feitas pelo publicitário Diniz Sena, em seu blog.


Alguns pontos aqui. Leia completa em http://blogdodinizsena.blogspot.com/

Vou, como um espectador que entende um pouquinho de propaganda eleitoral, dar minha modesta opinião sobre o principais programas de TV. Vamos lá.

Camilo: Um programa padrão. Sem muitos erros, mas sem a ousadia que o candidato encarna. Camilo ainda precisa passar mais sinceridade na sua fala que ainda é muito técnica.

Pedro Paulo: Um programa ruim, picotado, cheio de cortes e confuso. Se um turista visse o programa acharia que ele era candidato a tudo, menos a Governador. PP parecia mais o apresentador do programa que o próprio candidato. E, sem falar é claro, da péssima escolha de colocar logo o seu ponto mais fraco no centro dos debates. Tentar convencer a população que a saúde do Amapá “está melhorando a cada dia” é algo difícil de engolir.

Jorge: #Fake!!! Jorge Amanajás andando na ponte e abraçando criancinha catarrenta pra mostrar que é humilde foi pesado. Nada mais a declarar!!!

Lucas: Pouco tempo, mas a peça inicial foi muito boa. A melhor coisa deste primeiro dia de propaganda. Mas me incomoda muito a idéia de fundo em Chroma, ainda mais quando é um daqueles modelos prontos que o editor com preguiça puxa do ‘Premiere’ pra não ter trabalho de produzir um fundo adequado ao candidato. Lucas fala manso, passa firmeza na voz, mas tem que ter cuidado pra não exagerar nas pausas. Bom programa, principalmente pelo tempo curto.

Resumindo: Camilo e Lucas foram os melhores programas do primeiro dia. Diretos, sem se perder no tema e com mensagens fáceis de entender e diretas.

Jorge e PP desapontaram, programas chatos, sem (com o perdão da palavra) harmonia, cheio de cortes e com falas longas e sem objetividade.

SENADO

Nos programas dos Senadores, dois deles mataram a pau: Gilvam e Waldez. Excelentes programas.

Em minha opinião, Gilvam apresentou o melhor programa até agora, incluindo os candidatos ao Governo. Boa edição, história curta, trilha correta para a fala mansa. A fotografia de “Dona Cícera” foi perfeita. Bom programa.

Waldez é o que tem mais tempo e soube aproveitar bem. Foi o único candidato majoritário a usar um cenário para gravação de suas falas. Boa escolha. A brincadeira com o “1, 2, 3 Waldez” pode pegar, boa sacada. No mais um programa redondinho, com uma boa apresentação, poucas falas do candidato e um tema central bem definido.

O programa de Randolfe foi bom, mas as “caras e bocas” que eles fez quando estava sendo filmado foi muito engraçado. Ele tava visivelmente incomodado com a câmera.

Professor Marcos foi, no programa da noite, o franco atirador, falando o que o Capi não pode falar. Cuidado com essa lógica Marcos, você fez um bom programa pela manhã. Seu principal trunfo está em ser o único candidato do PT, o único do mesmo partido de Lula e Dilma… #ficaadica

Capi é bom. Seu programa não precisa fazer muito pra mostrar sua competência. Programa redondo, visivelmente feito com mais carinho do que o do candidato a governo.

O pior programa de todos os majoritários (Governo e Senado) foi, sem dúvida o do Senador Papaléo. Sem comentários.

Isto tudo aqui é só a MINHA opinião. Não trabalho em nenhuma campanha majoritária e por isso estas opiniões são de um eleitor que assistiu aos programas de forma isenta.

Diniz Sena