terça-feira, 24 de agosto de 2010

Atraso no pagamento dos servidores é conseqüência da queda dos recursos do FPM de Laranjal, explica o Secretário de Finanças Paulo Jorge.

(IVAN LOPES)

Em entrevista a uma rádio local, o Secretário de Finanças do município de Laranjal do Jari, Paulo Jorge explicou que o adiamento nas datas dos pagamentos dos servidores municipais é conseqüência de uma crise financeira temporária enfrentada pela Prefeitura laranjalense causada pelas seguidas quedas na arrecadação do FPM (Fundo de Participação do Municipios) e até do FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização do Magistério). PJ informou ainda que a arrecadação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) que será feita a partir de setembro próximo junto aos moradores da cidade de Laranjal compensará as perdas sofridas pela PMLJ no momento. A estimativa é que a Secretaria de Finanças consiga arrecadar o montante de quase 500 mil reais referente ao ano em curso. O Secretário de Finanças também espera que o município arrecade quase 3 milhões de reais referentes aos últimos quatros anos do imposto. O imposto referente aos demais anos anteriores serão perdoados pelo município, pois o prazo para a cobrança prescrever é de 5 anos. Paulo Jorge também fez referência as especulações políticas e fez importantes esclarecimentos sobre a situação da Prefeitura de Laranjal do Jari. “O TCE fez auditorias na nossa administração e não encontrou nenhuma irregularidade. Que isso sirva de exemplo para os conselheiros do FUNDEB e para a Câmara Municipal”, declarou.

(MAIS INFORMAÇÕES NA PRÓXIMA EDIÇÃO DO JORNAL VALE DO JARI, EDIÇÃO DE AGOSTO DE 2010).

Análise dos programas eleitorais, feitas pelo publicitário Diniz Sena, em seu blog.

Análise dos programas eleitorais, feitas pelo publicitário Diniz Sena, em seu blog.


Alguns pontos aqui. Leia completa em http://blogdodinizsena.blogspot.com/

Vou, como um espectador que entende um pouquinho de propaganda eleitoral, dar minha modesta opinião sobre o principais programas de TV. Vamos lá.

Camilo: Um programa padrão. Sem muitos erros, mas sem a ousadia que o candidato encarna. Camilo ainda precisa passar mais sinceridade na sua fala que ainda é muito técnica.

Pedro Paulo: Um programa ruim, picotado, cheio de cortes e confuso. Se um turista visse o programa acharia que ele era candidato a tudo, menos a Governador. PP parecia mais o apresentador do programa que o próprio candidato. E, sem falar é claro, da péssima escolha de colocar logo o seu ponto mais fraco no centro dos debates. Tentar convencer a população que a saúde do Amapá “está melhorando a cada dia” é algo difícil de engolir.

Jorge: #Fake!!! Jorge Amanajás andando na ponte e abraçando criancinha catarrenta pra mostrar que é humilde foi pesado. Nada mais a declarar!!!

Lucas: Pouco tempo, mas a peça inicial foi muito boa. A melhor coisa deste primeiro dia de propaganda. Mas me incomoda muito a idéia de fundo em Chroma, ainda mais quando é um daqueles modelos prontos que o editor com preguiça puxa do ‘Premiere’ pra não ter trabalho de produzir um fundo adequado ao candidato. Lucas fala manso, passa firmeza na voz, mas tem que ter cuidado pra não exagerar nas pausas. Bom programa, principalmente pelo tempo curto.

Resumindo: Camilo e Lucas foram os melhores programas do primeiro dia. Diretos, sem se perder no tema e com mensagens fáceis de entender e diretas.

Jorge e PP desapontaram, programas chatos, sem (com o perdão da palavra) harmonia, cheio de cortes e com falas longas e sem objetividade.

SENADO

Nos programas dos Senadores, dois deles mataram a pau: Gilvam e Waldez. Excelentes programas.

Em minha opinião, Gilvam apresentou o melhor programa até agora, incluindo os candidatos ao Governo. Boa edição, história curta, trilha correta para a fala mansa. A fotografia de “Dona Cícera” foi perfeita. Bom programa.

Waldez é o que tem mais tempo e soube aproveitar bem. Foi o único candidato majoritário a usar um cenário para gravação de suas falas. Boa escolha. A brincadeira com o “1, 2, 3 Waldez” pode pegar, boa sacada. No mais um programa redondinho, com uma boa apresentação, poucas falas do candidato e um tema central bem definido.

O programa de Randolfe foi bom, mas as “caras e bocas” que eles fez quando estava sendo filmado foi muito engraçado. Ele tava visivelmente incomodado com a câmera.

Professor Marcos foi, no programa da noite, o franco atirador, falando o que o Capi não pode falar. Cuidado com essa lógica Marcos, você fez um bom programa pela manhã. Seu principal trunfo está em ser o único candidato do PT, o único do mesmo partido de Lula e Dilma… #ficaadica

Capi é bom. Seu programa não precisa fazer muito pra mostrar sua competência. Programa redondo, visivelmente feito com mais carinho do que o do candidato a governo.

O pior programa de todos os majoritários (Governo e Senado) foi, sem dúvida o do Senador Papaléo. Sem comentários.

Isto tudo aqui é só a MINHA opinião. Não trabalho em nenhuma campanha majoritária e por isso estas opiniões são de um eleitor que assistiu aos programas de forma isenta.

Diniz Sena

domingo, 8 de agosto de 2010

Depois de ocupar o mercado de trabalho, as mulheres também lotam os presídios do Brasil

Por F.Lopes


Direitos iguais foi uma conquista das mulheres, inclusive das brasileiras. Nas últimas décadas elas conquistaram grandes avanços pessoais, profissionais e financeiros. Elas já são responsáveis por quase metade da nossa economia e ocupam com grande habilidade os mais altos cargos executivos e políticos do nosso país, entretanto, uma grande parcela do gênero feminino está enveredando por um caminho sem volta: da criminalidade e especialmente do tráfico de drogas. As estatísticas mostram que nos anos 70 os crimes mais praticados pelas mulheres eram os Passionais, ou seja, eram aqueles ligados a questões sentimentais e afetivas como ciúmes e paixões entre parceiros.
Quatro décadas depois tudo mudou. As mulheres passaram a ter os mesmos direitos civis. Nenhuma delas perde a “honra” quando deixa de ser virgem nem os seus parceiros são inocentados quando as matam para se vingar de uma traição. O romantismo tão escasso dentre os seres do sexo masculino também deixou de ser a única motivação para que o sexo frágil freqüentasse os cárceres. Segundo dados fornecidos pelo Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça – DEPEN, cerca de vinte e oito mil mulheres cumprem pena em todo o país, ou seja, 5 a 6% do total de presos no Brasil, que somam atualmente mais de quatrocentos e vinte mil.
Os direitos são também aparentemente iguais no mundo da criminalidade, pelo menos, na prática dos delitos, pois estudiosos do assunto alegam que na hora da negociação para se livrar da cadeia as mulheres acabam levando desvantagem em razão do menor poder aquisitivo e da possibilidade de retaliação. “O fato das mulheres ocuparem posições subalternas ou menos importante na estrutura do tráfico, por exemplo, tendo poucos recursos para “negociar sua liberdade” quando capturadas pela polícia, sem condições para a contratação de um defensor, contribuiu para se "explicar" ou tentar "justificar" parcialmente este aumento e conseqüente mudança”, alega Elizabeth Misciasci
O aumento de mulheres presas na última década se deu pelo grande número de condenações por posse, uso e tráfico de drogas. O perfil das presidiárias foi mudando. Hoje, as mulheres criminosas são capazes de cometer os mesmos tipos de crimes que praticam os seus companheiros.
Das quase 30 mil presidiárias brasileiras, mais de dez mil estão presas por tráfico de drogas. Quase 80% delas têm o mesmo perfil: são jovens, bonitas e de classe média, segundo estatística que faz parte de um levantamento conjunto da Polícia Federal, Departamento de Narcóticos de São Paulo e Ministério das Relações Exteriores. Esse perfil comprova uma nova realidade: Essas mulheres enveredam para a criminalidade em busca de conseguir dinheiro fácil e pela credibilidade na hora do embarque, já que em geral os policiais e fiscais são pessoas do sexo masculino, e que de forma cavalheira, acabam relaxando nas vistorias das bagagens daquelas que nos acostumamos a considerar “sexo frágil”. A acomodação dessas criminosas é mais um problema para os governantes, pois exigirá a construção de novos presídios com estrutura adequada às necessidades femininas, além do mais será mais um fator relevante para a desestruturação da entidade família, pois, o que esperar de uma criança cuja figura materna está ligada a crimes tão hediondos como o tráfico de drogas? Que resposta terão as feministas de plantão? Conseqüência dos direitos iguais ou da desigualdade de direitos entre homens e mulheres? Talvez se homens e mulheres tivessem direitos e obrigações realmente iguais, sem considerar que procedimentos iguais fossem por um dos gêneros considerados constrangimento, não teríamos mais um grande problema social.


*F. LOPES é professor, pedagogo, acadêmico de Letras e membro da Academia Laranjalense de Letras. (E-mail: f.lopes.vj@bol.com.br).

FIQUE POR DENTRO

AS CURTINHAS DO MÊS DE JULHO PUBLICADAS NO VALE DO JARI - COLUNA FIQUE POR DENTRO

Por F. LOPES*


1ª GINCANA AMBIENTAL
A 1ª Gincana Ambiental de Laranjal do Jari obteve sucesso de público e participação. Parabéns aos organizadores pela brilhante iniciativa. Infelizmente somos obrigados a observar as falhas existentes no regulamento das competições. A modalidade redação Ambiental, por exemplo, apresentou diversas omissões quanto aos critérios para avaliação e no geral também houve falhas graves que precisam ser corrigidas nas próximas edições.

HIPOCRISIA NA IMPRENSA: SEJA JORNAL OU RÁDIO
Outro dia ouvi um radialista criticando os jornais sob a argumentação de que os veículos impressos resumem suas atividades ao ato de publicar releases entregues pelas assessorias dos governos. Quanta ironia! Até parece que as rádios estão isentas dos conchavos políticos! É pura hipocrisia se falar de liberdade de imprensa em rádios que pertencem a grupos políticos. Se existe um assunto que tenho respaldo para discutir chama-se autonomia e liberdade de imprensa, pois para discutir comigo tem que ser mais justo e mais honesto do que eu. Posso até estar errado, mas jamais contrariei minha filosofia de vida para me dar bem com governantes. Jamais também tive o hábito de cuspir no prato que como. Conheço gente que cresceu nas rádios piratas e assim que conseguiu um lugar numa emissora regularizada passou a perseguir os ex-companheiros. É uma vergonha. Quem tem o telhado de vidro não joga pedra no dos outros!

COORDENADORIA DA IGUALDADE SOCIAL: AVANÇO OU RETROCESSO?
Depois da Coordenadoria da Mulher, Laranjal do Jari ganhou a Coordenadoria da Igualdade Racial. Sempre me posicionei contra qualquer ação que venha segregar a nossa sociedade. Numa atitude aparentemente solidária e humana, estamos separando as pessoas conforme o sexo, a cor da pele e a idade. Depois criamos as secretarias e coordenadorias que no fundo funcionam como novos cabides de emprego e redutos eleitorais. Se continuarmos com essa filosofia não vai demorar muito para ser criada uma entidade para defender os macérrimos, obesos, bonitos, feios e por aí vai...

SEGURANÇA PÚBLICA EM LARANJAL
Apesar de os números oficiais apontarem a redução da violência e criminalidade em Laranjal do Jari, o fato é que a sensação de insegurança nos cidadãos laranjalenses cresce assustadoramente, pois são corriqueiros os assaltos em lugares da cidade antes considerados tranqüilos. Os celulares são os objetos de desejo dos delinqüentes. A incoerência entre os dados oficiais e a realidade pode estar ligada ao fato de que a maioria das vítimas não faz o registro de ocorrência na Delegacia de Polícia, logo o grande número de furtos e assaltos está à margem das estatísticas dos governantes. O B.O.pode não culminar com a prisão dos marginais, mas pelo menos aumentará os números oficiais! Denuncie os crimes e se você for a vítima, registre o B.O.

CEA: OS JANTARES À LUZ DE VELAS VÃO CONTINUAR!
Não adianta os governantes do Amapá tentarem encobrir a realidade: a CEA (Companhia de Eletricidade do Amapá) é uma empresa falida. A estatal já conquistou um espaço cativo aqui na minha coluna, pois em todas as edições eu sou obrigado a denunciar os blecautes e racionamentos ocorridos em Laranjal e Vitória do Jari. O interessante é que em todos os períodos de racionamentos os telefones da empresa também ficam inativos! Seria uma forma de evitar as reclamações dos consumidores?! Tudo isso tem ocorrido num período pré-eleitoral, imagina como será depois das eleições!!!